10 de janeiro de 2015

{Desafio} Gêneros Literários

Oi galera! Os amigos: Pedro, Sérgio (De Cara Nas Letras) e Sharon (My Dream's World) criaram um Desafio Literário muito bacana. E hoje, eu vou apresentá-lo a vocês.


O Desafio dos Gêneros Literários foi criado para que nós, leitores, possamos ler um maior número de gêneros, diversificando as nossas leituras.
Está na hora de sair da zona de conforto!

O desafio consiste em todo mês de 2015 ler um livro sugerido por eles, listados na seguinte ordem mensal:

Janeiro: Chick-lit
Fevereiro: Erótico
Março: Y.A
Abril: Ficção Cientifica
Maio: Distopia
Junho: Clássico
Julho: Histórico
Agosto: Policial
Setembro: Drama
Outubro: Terror/horror
Novembro: Sick-lit
Dezembro: Fantasia

"Não iremos selecionar os livros agora, pois como sabemos as vontade de um leitor muda constantemente, mas, todo mês, iremos divulgar uma lista com dicas de livros para o gênero literário do mês seguinte, facilitando a vida dos leitores que estão sem ideias do que ler." - Organizadores

Como já estamos em Janeiro, meu primeiro Chick-lit já está em mãos. Começarei o desafio com "O Diabo Veste Prada".


Para quem quiser participar por meio das redes sociais, é só usar a hashtag #‎desafiodosgeneros‬. Só não esqueçam de mencionar os blogs criadores, e o blog que apresentou o desafio.

Boa sorte a todos, e boas leituras!

Um novo desafio está chegando... aguardem!


Confiram as dicas mensais de leituras nos blogs:
Dos meninos: decaranasletras.blogspot.com.br
Da Sharon: muchdreamer.blogspot.com.br

E não deixem de me seguir no Instagram: @entreserieselivros

Plínio Mendes

4 de janeiro de 2015

Trilogia A Seleção - Kiera Cass

Oi galera! Hoje, vamos dar início aos trabalhos de 2015 conversando sobre uma trilogia (que virou série) polêmica. A Seleção, de Kiera Cass conseguiu entrar para a minha lista de piores livros lidos no ano passado. Descubram o motivo! rs




Antes de começar preciso deixar claro que se eu tivesse lido a sinopse, não leria esse livro. Vou parar de seguir algumas indicações. kkkk

Imaginem uma distopia incrível; com o ambiente muito bem construído, personagens interessantes, uma trama inteligente e que convence o leitor. Imaginaram? Ok.
Agora imaginem o contrário disso: resumi A Seleção para vocês.


*A Seleção


Editora: Seguinte
Nº de páginas: 327
Ano: 2012
Nota: 3/5

Para trinta e cinco garotas, a Seleção é a chance de suas vidas. A oportunidade de escapar da vida estabelecida para elas desde o nascimento. Entrar em um mundo de vestido brilhantes e joias de valor inestimável. De viver em um palácio e competir pelo coração do lindo Príncipe Maxon. Mas para America Singer, ser Selecionada é um pesadelo. Isso significa virar as costas para seu amor secreto com Aspen, que é de uma casta menor que a dela. Deixar sua casa para entrar em uma competição acirrada por uma coroa que ela não quer. Viver em um palácio constantemente ameaçado por rebeldes violentos. Então, America conhece Príncipe Maxon. Gradualmente, ela começa a questionar todos os planos que fez para si mesma- e percebe que a vida que ela sempre sonhou não é nada comparada com o futuro que ela nunca imaginou.

America Singer é o tipo de personagem criada pra que todas as adolescentes se identifiquem com ela. Impulsiva. Dramática. Indecisa. Chorona. Chata. Corajosa. E bonita (lógico).
Em um futuro pós-guerra, uma nova sociedade se formou na América do Norte. Illéa foi o nome dado a esse novo país condenado a um regime rígido e desigual. Essa sociedade monárquica foi dividida em 8 castas. Sendo a casta 1, da Família Real, e a 8, dos mendigos e indivíduos excluídos da sociedade.
Sempre que o príncipe completa a idade adequada para se tornar Rei, é feito um reality show para encontrarem sua suposta noiva, a nova Rainha de Illéa. 35 garotas são selecionadas "aleatoriamente" para disputarem o coração do Príncipe a coroa.
E é claro que a nossa heroína incrível, que não queria ser chamada, é selecionada! (Lembrando que ela só se inscreveu para agradar a mãe, e talvez, pensando em uma maneira de ajudar na renda familiar ficando rica... rs.).
Então, America decide arriscar, deixando sua família, e seu namorado, Aspen, para trás.

"Eu não vou lutar. Meu plano é aproveitar a comida até me expulsarem."

Chegando no Palácio, a jovem percebe que aquela disputa é muito mais séria do que imaginava, e que ela poderia estar brincando com seus sentimentos de uma maneira irreversível.

PS: Esqueci de mencionar que a nossa protagonista é da casta cinco (músicos), e que o "Singer" do seu nome, é referente à sua profissão.

*A Elite


Editora: Seguinte
Nº de páginas: 354
Ano: 2013
Nota: 3.5/5

Risco de Spoilers
A Seleção começou com 35 garotas. Agora restam apenas seis, e a competição para ganhar o coração do príncipe Maxon está acirrada como nunca. Só uma se casará com o príncipe Maxon e será coroada princesa de Illéa. Quanto mais America se aproxima da coroa, mais se sente confusa. Os momentos que passa com Maxon parecem um conto de fadas. Mas sempre que vê seu ex-namorado Aspen no palácio, trabalhando como guarda e se esforçando para protegê-la, ela sente que é nele que está o seu conforto, dominada pelas memórias da vida que eles planejavam ter juntos. America precisa de mais tempo. Mas, enquanto ela está às voltas com o seu futuro, perdida em sua indecisão, o resto da Elite sabe exatamente o que quer — e ela está prestes a perder sua chance de escolher. E justo quando America tem certeza de que fez sua escolha, uma perda devastadora faz com que suas dúvidas retornem. E enquanto ela está se esforçando para decidir seu futuro, rebeldes violentos, determinados a derrubar a monarquia, estão se fortalecendo — e seus planos podem destruir as chances de qualquer final feliz.

Depois de aturar o drama da America no primeiro livro, comecei o segundo com a esperança de ver uma melhora na protagonista. Ela piorou!
Vocês devem estar se perguntando: Mas por qual motivo ele continuou a trilogia sem ter gostado? CURIOSIDADE!

Nesse segundo volume a disputa afunilou. Agora, as seis melhores brigam pela coroa, enquanto o Príncipe, ainda indeciso, tenta dividir seu tempo e afeto entre elas.
Como vocês podem imaginar as intrigas e brigas entre as meninas estão cada vez mais sérias. A ganância pelo poder acaba fazendo com que algumas jovens passem dos limites.
É nesse volume que notamos um certo interesse da protagonista em estar com Maxon e ser sua Princesa.

“Será que eu podia mesmo fazer isso? Será que eu podia ser a próxima princesa de Illéa?”

Um dos problemas desse livro, que acaba se repetindo em várias histórias de triângulos amorosos, é que a narradora é muito indecisa e muitas vezes influenciável. E isso incomoda; principalmente quando a cada capítulo ela percebe que está mais apaixonada por um do que pelo outro. Chata.  
Os outros dois componentes do triângulo também não ajudam muito. Digo isso porque durante a leitura, eu tive a impressão que o Maxon abusa do poder e do seu título de Príncipe, para estar com as outras garotas e enrolar a America. Esperto, rs.
E o Aspen, egoísta, usando chantagem para pressioná-la. Outro Chato.
De qualquer maneira, dos três, esse foi o livro que menos me desagradou. Acho que por ter tido mais ação, e pelo fato da protagonista ter tomado uma postura diante do Rei, e do Palácio. A America estava mais determinada nessa continuação, o que gerou alguns confrontos interessantes.

Outra coisa que incomoda nesses livros, é "vermos" a história pela perspectiva de uma das selecionadas, e sempre quando os rebeldes supostamente estão atacando o castelo. O LEITOR NÃO PODE ACOMPANHAR NADA! 

Mas tudo bem, isso é só mais um adicional à lista de motivos para não ler essa série.

*A Escolha


Editora: Seguinte
Nº de páginas: 351 
Ano: 2014
Nota: 2.5/5

                                                               Risco de Spoilers
America era a candidata mais improvável da Seleção: se inscreveu por insistência da mãe e aceitou participar da competição só para se afastar de Aspen, um garoto que partira seu coração. Ao conhecer melhor o príncipe, porém, surgiu uma amizade que logo se transformou em algo mais… No entanto, toda vez que Maxon parecia estar certo de que escolheria America, algum obstáculo fazia os dois se afastarem.
Um desses obstáculos era Aspen, que passou a ocupar o posto de guarda no palácio e estava decidido a reconquistar a namorada. Em encontros proibidos, ele a reconfortava em meio àquele mundo de luxos e rivalidades. Com essas idas e vindas, America perdeu um pouco de espaço no coração do príncipe, lugar que foi prontamente ocupado por outra concorrente. Para completar, o rei odiava America e a considerava a pior opção para o filho. Assim, tentava sabotar a relação dos dois, inventando mentiras e colocando a garota em prova a todo instante.
Agora, para conseguir o que deseja, America precisa cortar os laços com Aspen, conquistar o povo de Illéa e conseguir novos aliados políticos. Mas tudo pode sair do controle quando ela começa a questionar o sistema de castas e a estratégia usada para lidar com os ataques rebeldes.

Como eu sempre digo, essa trilogia não devia ser considerada distópica por vários motivos. O principal deles é o cenário mal explorado. Além de deixar grandes buracos na história, pareceu que a autora, ou não soube, ou não quis aprofundar mais nesse ambiente proposto por ela. É estranho ver em vários blogs pessoas dizendo que "A Seleção deixou a desejar na categoria distopia, mas é um ótimo romance." Gente, sério, se eu quisesse ler romance bobinho, eu ia ler  Nicholas Sparks. Acho que a Kiera devia cumprir com a proposta e apresentar Illéa de uma melhor maneira. Não vou comparar essa trilogia com outras distopias adolescentes... acho que nem devo, mas esse tema já está ficando saturado!
Nesse, que seria o último volume da série, os personagens estão determinados e aparentemente já fizeram suas escolhas. A autora nos apresenta novas peças desse Quebra-Cabeças Real, e o leitor descobre alguns segredos importantes da trama.
A relação entre o Rei e a protagonista está cada vez pior, e a pressão sobre o Príncipe Maxon só aumenta. 

"Não importa o que você pensa do seu caráter. Só importa o que você faz com ele."

O Palácio e o sistema de governo estão sofrendo sérias ameaças, que acabam colocando em risco a disputa em sua reta final.
Como a maioria dos fins de séries e trilogias, acompanhamos várias mortes importantes, surpreendentes e até mesmo desnecessárias, eu diria.
Achei o final super corrido, e como eu já disse, mal explicado. Cass tentou usar um humor irônico em algumas partes, o que para mim, não deu certo!

Tenho que admitir que a escrita da autora é simples, porém boa... ela realmente sabe escrever para adolescentes! A leitura fluiu super bem (Li essa trilogia assim que o último volume foi lançado, em maio, e com uma semana já havia terminado os 3 livros.).

Sei que eu não sou o público alvo desses livros. É uma história que vai agradar mais as meninas, e os fãs de romances adolescentes. Mas "distopia" é um gênero que eu gosto muito, e me senti na obrigação de conferir. E como deixei claro, me decepcionei! 

Então fica a dica para fugirem desses livros.
E pra quem gostou, por favor, me falem os motivos ;)

Plínio Mendes